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Especialista apresentou experiência da Espanha em biosecagem. Painel trouxe estudos que demonstram que, em relação aos resíduos da construção civil (RCC), o Brasil recupera cerca de 1% do material enquanto a Alemanha recupera 90% e os Estados Unidos de 30 a 40%.
Muita troca de experiências e conhecimentos marcou o VII Painel “Tratamento de Resíduos e Inovações para Sustentabilidade Ambiental” no 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos, nesta quarta-feira, 8 de maio. O evento é uma realização da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), por meio da Câmara Temática de Resíduos Sólidos, em parceria com a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). O encontro acontece no formato híbrido, na sede da instituição de ensino, em São Paulo, e em plataforma exclusiva, até esta quinta (9).
Com o tema “Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos: Construindo Cidades Inteligentes”, o congresso é a combinação do 16º Seminário Nacional de Resíduos Sólidos e o IV Simpósio Internacional de Resíduos de Saúde, reunindo alguns dos maiores nomes do setor para explorar soluções inovadoras que moldarão o futuro das cidades sustentáveis. Confira o álbum de fotos do evento.
Especialistas de vários setores participaram do debate do Painel VI. Foram eles: Jupiara Postiglione, diretor operacional da Handelmaq Equipamentos; Marcelo Lippi, gerente de engenharia da A-S-T Serviços, Soluções e Tecnologia em Meio Ambiente, e Paulo Laguardia, engenheiro Ambiental no Grupo Orizon. A moderadora do painel foi Régia Lopes, professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e membro da ABES-RN. E a debatedora foi Adjane Damasceno, analista ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) e membro da coordenação da Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES.
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De forma virtual, o doutor em engenharia agrônoma pela Universidad Politécnica de Valencia e professor e pesquisador na Universidad Jaume I, Francisco Colomer Mendoza, apresentou o funcionamento de uma planta de biosecagem instalada no leste da Espanha. O tema de sua palestra foi a biosecagem como técnica sustentável para produção de combustíveis alternativos.
Foram abordados também desafios e soluções dos resíduos da construção civil (RCC). De acordo com estudos apresentados, enquanto a Alemanha recupera 90% destes resíduos, os Estados Unidos de 30 a 40% e o Brasil só recupera 1%. Ou seja, há um caminho grande a ser percorrido no setor. O tratamento do chorume dos aterros e seus impactos ambientais e na saúde da população e a Eco-Inovação, fundamentada no tripé sustentabilidade-inovação-competitividade foram outros temas abordados.
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O congresso conta com o patrocínio da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA, Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), UTD Suzano, AST – Serviços, Soluções e Tecnologia em Meio Ambiente e Envex – Engenharia e Consultoria, além do apoio da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS). Confira o álbum de fotos do evento.
Confira a programação aqui.
O 1º Congresso Internacional de Resíduos Sólidos ficará disponível para acesso dos inscritos por três meses após seu término.
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