Por Arthur Gandini
A CTRH (Câmara Técnica de Recursos Hídricos) da ABES-SP promoveu, nesta quarta-feira, 21 de junho, uma visita à Sala Central de Situação do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) do Governo do Estado de São Paulo, responsável por monitorar e fornecer dados e informações hidrológicas, principalmente relacionados a eventos críticos, como inundações.
Um grupo de 10 pessoas, incluindo membros da Câmara e integrantes do Programa Jovens Profissionais do Saneamento (JPS-SP), acompanhou a explanação do engenheiro Alfredo Pisani, responsável pela sala. Ele contou aos visitantes a história do espaço, que foi criado em 1977, após enchente que quase transbordou o Reservatório de Guarapiranga, na zona sul de São Paulo, e que foi acompanhando, ao longo dos anos, o avanço da tecnologia no armazenamento de dados.
Pisani explicou que o DAEE conta atualmente com um novo radar, instalado em 2014 com uma antena de 9 metros e um alcance de 450 km, de modo que a precisão do monitoramento diminui conforme o aumento da distância por conta da curvatura da Terra. Atualmente, o radar antigo está em processo de desmontagem.
O novo radar produz de 15 a 20 megabytes de dados a cada ciclo de 5 minutos, que são digitalizados por meio de um software. Inaugurada em 2010, a sala conta com equipamentos de recebimento de dados e computadores que realizam a atualização em tempo real do monitoramento de chuvas, pelo site do DAEE e boletins diários, com auxílio de animação quando há acontecimento atípico.
“Achei a visita muito bacana”, afirma Jonathan Adam, 21, membro da coordenação do JPS-SP. “A primeira coisa que impressiona é ver algo dentro do sistema público funcionando com toda essa tecnologia e essa equipe que em uma visita técnica se dispõe e explica o trabalho. É muito enriquecedor”, afirmou. Ele ressaltou que um dos objetivos do JPS é mostrar o que acontece no mercado e além da universidade.
A secretária-executiva da Câmara, Dafne Corrêa, frisou que um dos objetivos da CT é promover esse conhecimento prático. “O que mais chamou a minha atenção foi a diversidade de informações que são coletadas e recebidas pelo radar meteorológico do DAEE, que por meio da análise dos operadores da sala de situação, são gerados relatórios que apresentam informações de possíveis enchentes, entre outros informes que auxiliam, por exemplo, no trabalho da Defesa Civil. O nosso foco com essa atividade é proporcionar o conhecimento prático para os membros da câmara técnica e do JPS”, afirmou.
O engenheiro Alfredo Pisani disse que os responsáveis pela sala também aprendem durante essas visitas, além de mostrar a importância do monitoramento. “Foi um prazer receber o pessoal. O monitoramento de chuva em tempo real auxilia o pessoal que cuida dos desastres – a Defesa Civil-, além de empresas como a Sabesp, na operação dos seus sistemas, e a CET, na operação do sistema viário da capital”, explicou.
A Câmara Técnica de Recursos Hídricos da ABES-SP e outras CTs da entidade são abertas à participação de todos os interessados. Saiba mais aqui.
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