Por Clara Zaim
Nesta sexta-feira, dia 17 de maio, a diretora da ABES-SP e coordenadora das Câmaras Técnicas de Resíduos Sólidos e de Saúde Pública da seção, Roseane Maria Lopes Garcia de Souza, participou do I Fórum Ambiental Mercantil sobre Resíduos Sólidos de Saúde, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI/USP).
Com o tema “Tratando corretamente os serviços de saúde; tecnologias e soluções, da coleta à destinação final”, os especialistas debateram sobre os problemas e soluções do tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde – RSS.
Roseane Garcia integrou o Painel sobre “Políticas, normas e boas práticas” e ministrou a palestra “O que são boas práticas e resíduos de serviços de saúde e quais os problemas frequentes”.
A engenheira discorreu sobre os desafios e dificuldades na gestão dos resíduos de serviços de saúde. “Temos várias entidades que regulam e permeiam a legislação dos resíduos de serviços de saúde, entre elas: Anvisa, Ministério do Meio Ambiente, Ibama, ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), ANTAC (Agência Nacional de Transporte Aquático), ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e as Normas da ABNT. É importante gerador saber quais as legislações serão pertinentes a sua gestão para fazer as boas práticas na gestão de resíduos de serviços de saúde .
Outra questão abordada pela engenheira é que, “embora pareça recente, a geração de resíduos de serviços de saúde existe já muito tempo, só não era identificada com esse nome. A questão sempre existiu mesmo antes da Idade Média. Às vezes, as pessoas têm uma visão errada de que a questão hoje é gravíssima e de que não tem tratamento, não conhecendo como foi a questão na idade média, por exemplo”.
Para a especialista estamos em um cenário favorável e a melhoria é contínua. “Temos que continuar buscando a melhoria contínua na gestão de resíduos de serviços de saúde com novas tecnologias, gestões e procedimentos”, ressaltou Roseane.
Para fazer uma boa gestão de resíduos de serviços de saúde, os geradores tem que elaborar seus planos de gerenciamento de resíduos sólidos, pois isso está na legislação ambiental e de saúde. Cada gerador, como por exemplo, hospitais, farmácias, pronto socorros e clínicas, é obrigado a fazer um plano de gerenciamento que aborda todas as etapas do processo e todos os resíduos gerados dentro da área geográfica de sue estabelecimento. O Plano de gerenciamento deve ter: definição da equipe, diagnóstico da situação, verificação da legislação, definição de tipo, identificação, segregação, condicionamento, coleta, transporte interno e externo, tratamento, disposição final, reciclagem e logística reversa, bem como as capacitações do corpo técnico. O plano de gerenciamento deve estar sempre atualizado e conter todas essas etapas.
Outra questão importante da palestra foi a logística reversa de medicamentos, que está contemplada em algumas legislações. “A logística reversa de medicamento em desuso da população precisa ser implementada”, pontua a diretora da ABES.
Aspecto do mais relevante é a necessidade à nivel nacional existir uma diretriz nacional e implantação do Sistema online de Movimentação de Transporte de Resíduo (chamado Sistema On Line de MTR), trazerem as entidades importantes para a criação deste sistema que deve ser utilizados pelos Estados.
O evento, que lotou o auditório, foi importante para discutir sobre o tema e levar informação ao público: “Tivemos apresentação de case, palestras técnicas, temas relevantes e troca de experiência com as pessoas. Foi muito bom”, finalizou Roseane Garcia.
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