No bate-papo, realizado nesta quinta ((5), Doralice Barros de Almeida destacou que o reservatório deve ser usado para abastecimento humano, tratar a água e levá-la para a torneira da população.
Nesta quinta-feira, 05 de maio, a presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental Seção Goiás (ABES-GO) e membro do Instituto Mulheres do Saneamento (Musas), Doralice Barros de Almeida, participou de uma live sobre impactos e consequências do uso recrteativo na barragem do reservatório João Leite, na Região Metropolitana de Goiás. O bate-papo foi promovido pela agência Contato Comunicação, em sua página no Instagram, com apresentação de Iuri Godinho. O evento teve apoio do SENGE (Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás) e da Senha Engenharia.
Na ocasião, a especialista explicou que quando a barragem foi finalizada, a Companhia Saneamento de Goiás S/A (Saneago) fez um estudo que mostrava que as atividades esportivas náuticas poderiam ser realizadas, mas eram consideradas predatórias. Doralice frisa que o reservatório deve ser usado para abastecimento humano, tratar a água e levá-la para a torneira da população. A utilização do lago para o lazer, foi discutida em consulta pública pela SEMAD, que abordou os planos de manejo, uso público e da zona de amortecimento dos parques. A audiência ganhou tamanha repercussão que o governador Ronaldo Caiado afirmou que não haverá flexibilização para o uso recreativodo lago, conforme esclarece a presidente da ABES-GO.
Para ela, o uso recreativo não deve ser realizado e há um interesse comercial e privado.
“Não foi apresentado nenhum plano de segurança para a barragem. O assunto é discutido de forma superficial. O lago foi concebido pela Saneago para consumo humano. A ABES-GO está mobilizando para consultar a SEMAD e disponibilizar a sua equipe técnica”, afirmou Doralice.
Doralice abordou todos os tópicos que envolvem o tema da discussão. Para saber mais, acesse aqui.
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